Objetivo
O objetivo geral do curso e passar conhecimento e ensinar competências no dimensionamento de sistemas Fotovoltaicos e na elaboração de projetos para a concessionária de energia elétrica.
Pré-requisito
Noções de eletricidade, operações matemáticas, excel, autocad, leiura e interpretação de texto, navegadores de internet, google maps.
Público Alvo
-Elétricistas
-Engenheiros
-Arquitetos
-Integradores
-Técnicos em elétrica
-Pessoas em busca de conhecimento.
Sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica: princípios de funcionamento e principais componentes;
Regulamentos dos sistemas fotovoltaicos de geração distribuída: RN 482/2012 e RN 687/2015, Lei 14.300. Regras da GD e do sistema de compensação de créditos. Modalidades de consumo (local, remoto, compartilhado), principais tópicos das resoluções. Como a nova lei altera as regras da geração distribuída.
Procedimentos de distribuição de energia elétrica. Prodist (Módulos 3 e 8): Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional;
Visão geral das normas técnicas de instalações elétricas e sistemas fotovoltaicos: NBR 5410 (instalações de baixa tensão), NBR 16690 (instalações fotovoltaicas), NBR 5419 (aterramento e SPDA), NBR 16612 (cabos elétricos);
Normas das distribuidoras de energia elétrica.
A fatura de energia elétrica;
Tipos de fornecimento, grupos e classes tarifárias;
Tarifas, modalidades e bandeiras tarifárias;
Tributos e taxas sobre a energia;
Análise das faturas de energia;
Dimensionamento básico do sistema fotovoltaico;
Dimensionamento básico: passo 1- Leitura da fatura de energia;
Dimensionamento básico: passo 2- Cálculo da energia produzida pelo módulo;
Exemplo de dimensionamento básico;
Ferramentas de software para apoio ao projeto;
Avaliação da área disponível por meio de software;
Dimensionamento com apoio de planilha.
Análise do telhado;
Cargas de Vento;
Exemplo: Laudo Estrutural;
Princípios de instalação dos módulos fotovoltaicos: métodos e materiais;
Instalação de módulos fotovoltaicos em telhados: orientações gerais;
Métodos de instalação para diferentes tipos de telhas;
Exemplos de sistemas de fixação de alguns fabricantes;
Cuidados no armazenamento dos módulos antes da instalação;
Soluções para içamento dos módulos fotovoltaicos.
Padrão de entrada: definições e normas das concessionárias. Tipos de padrões, medição direta e indireta;
Exemplos de padrões de entrada: comercial, residencial, industrial e rural;
Avaliação e adequação do padrão de entrada existente.
Inspeção elétrica do local da instalação;
Escolha do ponto de conexão do sistema fotovoltaico.
Definição do arranjo fotovoltaico;
Conexões elétricas dos módulos fotovoltaicos.
Tipos de inversores. Microinversores e otimizadores de potência;
Recursos e características dos inversores;
Escolha e dimensionamento do inversor;
Compatibilização do arranjo FV com o inversor;
Fator de dimensionamento. Oversizing e clipping;
Instalação do inversor;
Uso de transformador na saída do inversor;
Modos de conexão dos inversores à rede elétrica;
Escolha do inversor na instalação trifásica: trifásico versus monofásico.
Funções e componentes da stringbox;
Número de entradas e saídas;
Grau de proteção da stringbox;
Instalação da stringbox;
Dimensionamento dos fusíveis;
Dimensionamento do DPS;
Dimensionamento da chave seccionadora.
Cabos dos circuitos de corrente contínua. Especificações e dimensionamento dos cabos dos arranjos fotovoltaicos (conexão dos módulos à stringbox, conexão da stringbox ao inversor);
Conectores MC4. Escolha dos conectores MC4, compatibilidade entre conectores, problemas que podem ser causados por conectores de má qualidade.
Dimensionamento dos condutores de corrente alternada. Critérios (corrente, tensão etc). Condutores fase, neutro e terra. Alguns exemplos de dimensionamento em instalações trifásicas e monofásicas;
Dimensionamento dos disjuntores. Critérios (curva A ou B, tensão, corrente). Coordenação dos disjuntores da instalação;
Dimensionamento do DPS. Critérios (corrente, tensão etc) e alguns exemplos de dimensionamento;
Dispositivo diferencial residual. DR é necessário nas instalações FV? O sistema FV deve ser instalado antes ou depois do DR existente no QGBT do cliente?
Transformador de acoplamento. Quando é necessário usar um transformador na saída do inversor? Qual tipo de inversor deve ser usado (isolado, auto-trafo, triângulo-estrela, triângulo-triângulo)? Onde deve ser instalado o transformador (próximo ao inversor ou ao ponto de conexão)? Características especiais do transformador para aplicações solares (alta eficiência, grau de proteção).
Aterramento e equipotencialização dos módulos fotovoltaicos. Importância do aterramento e da equipotencialização. Métodos de aterramento (grampos, rabichos). Com fazer a descida do condutor de proteção;
Conexão dos módulos ao sistema de aterramento. Como fazer a descida do condutor de aterramento dos módulos. O condutor deve ser conectado ao BEP do quadro mais próximo? Deve ser conectado ao SPDA? Pode-se usar a mesma descida do SPDA?
Elaboração do aterramento. Como decidir se o aterramento existente pode ser empregado? Como realizar um novo sistema de aterramento (quantidade de barras, localização, malha de aterramento, condutores empregados).
Projeto elétrico. Diagramas unifilar e multifilar, desenho do padrão de entrada;
Exemplos de projetos de variadas potências, com inversores de uma entrada, com vários MPPTs, com e sem stringbox, com microinversor etc;
Layout da instalação. Planta de situação dos componentes, layout dos módulos no telhado;
Memorial descritivo e de cálculo. Organização e elaboração do memorial. Exemplos de memoriais de projetos para diferentes concessionárias;
Documentação dos componentes. Folhas de dados dos módulos e inversores;
Certificados de conformidade dos inversores (Inmetro ou internacionais). O que deve ser apresentado quando o inversor não for homologado no Inmetro (equipamentos acima de 10 kW);
Identificação do titular da UC e procuração;
Identificação das unidades beneficiárias no autoconsumo remotor. Como indicar o destino dos créditos de energia (em sistemas de autoconsumo remoto)
Formulários da ANEEL. Formulário de solicitação de acesso, lista de autoconsumo etc;
Anotação de responsabilidade técnica (ART) e Termo de responsabilidade técnica (TRT). Quais profissionais podem se responsabilizar pelo projeto? Deve-se preencher uma ART ou um TRT único para instalação e projeto? Profissionais diferentes podem preencher ART/TRT separados para cada coisa? Exemplos de documentos preenchidos (ocultando dados sensíveis);
Tópico bônus: O acervo técnico do profissional. Como construir o seu acervo técnico. É suficiente coletar ARTs ou TRTs? Quais são as documentações adicionais e como proceder para o registro do projeto no acervo perante o conselho de classe. Como solicitar a certidão de acervo técnico;
Documentação: requisitos específicos de algumas concessionárias.
Solicitação de acesso. Submissão da documentação e prazos. Como acessar o sistema de submissão das principais concessionárias? Quais são os prazos envolvidos no processo?
Fluxo do processo de homologação. Parecer de acesso, instalação e montagem, vistoria de acesso, entrada em operação;
Principais erros e motivos de reprova do projeto e da vistoria da concessionária.
Testes de categoria I;
Testes de categoria II.
Documentação fornecida ao cliente;
Serviços complementares que o integrador pode oferecer;
Direitos e responsabilidades do cliente e do fornecedor;
Garantia dos equipamentos e dos serviços;
Análise da fatura de energia elétrica c/ SFV.
– ONDE COMPRAR BARATO
– FORNECEDORES
– PARCERIAS
CONCEITO E COMANDOS BÁSICOS DO SOFTWARE
Ensino ao vivo aos finais de semana ou presencial.
16H DE AULA
Certificado de conclusão de curso
Materiais disponíveis na internet e criados durante as aulas